domingo, 26 de maio de 2013

Oposição conceptual entre real e virtual
O conceito de subjetividade
 Processos psicológicos característicos das interações online



Durante as últimas décadas, o desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) assumiu um ritmo sempre crescente imprimindo à sociedade novos rumos, não só tecnológicos, mas também sócio-econômico-culturais. À medida que todas estas mudanças são incorporadas á nossa vida, a interação torna-se elemento transformador na comunicação mediada por computador.

Esta interação entre usuários mete-nos em questão alguns conceitos como a subjetividade. Podemos ver a subjetividade como algo que muda de acordo com cada pessoa, por exemplo, gosto pessoal, cada um possui o seu, portanto é algo subjetivo.








Neste contexto vimos que na comunicação mediada pelo computador existe maior subjetividade da informação que se está a transmitir. Pode-se criar diversas personagens/identidades. Dá-se o efeito de desinibição, talvez fomentado pela ilusão de não existir um controlo social, de não haver represálias ou punição por ações inapropriadas. 





A comunicação mediada por computador, socialmente e emocionalmente não é inferior à comunicação face-a-face, favorecendo em muito a performance nas comunidades virtuais de aprendizagem. Assim, é importante conhecer os estudos efetuados sobre “comportamentos de proximidade” que são os comportamentos que aproximam física e psicologicamente as pessoas, gerando assim, comunidades e que podem ser não-verbais (a postura, o olhar, entoação de voz, sinais, gestos) e verbais (chamar pelo nome, utilização linguagem inclusiva, humor, elogios).

Na linha de pensamento de O’Sullivan et al. (2004) citado por Quintas-Mendes, Morgado & Amante, L. (2010) existem duas categorias de comportamentos mediatizados que geram proximidade: as de tipo I “podes aproximar-te”, composta por auto-revelação, expressividade, acessibilidade, informalidade, similaridade, familiaridade, humor, atratividade e perícia; as de tipo II “estou a aproximar-me de ti”, composta por personalização, envolvimento, solidariedade e etiqueta.

Num outro estudo Nardi (2005) citado por Quintas-Mendes, Morgado & Amante, L. (2010), identificou três tipos de comportamentos que designou de “Conexão”: a afinidade (tocar, comer e beber em conjunto, partilhar experiências e conversar informalmente); o empenhamento (vontade de participar em projetos conjuntos); o capturar a atenção do outro (o olhar, a disponibilidade para conversar e interagir).



Em suma, vimos que a comunicação mediada por computador tem vindo a proporcionar intensas interações e relações sociais promovendo comportamentos de proximidade, relacionamentos interpessoais positivos que poderão construir ambientes educativos bastante ricos. E que podemos na realidade estabelecer fortes laços relacionais enquanto estudantes á distância se tivermos consciência que os comportamentos de proximidade nos ajudarão numa aprendizagem colaborativa que nos trará sólidas bases educacionais.




Bibliografia

Sayeg, M. E. M. (julho, 2001). Interação no Cyberespaço: Real ou Virtual? Revista Tesseract, 5.

Quintas-Mendes, A., Morgado, L., & Amante, L. (2010). Comunicação Mediatizada por Computador e Educação Online: da Distância à Proximidade. In M., L. Pesce & A. Zuin (Orgs.), Educação online: cenário, formação e questões didático-metodológicas. Rio de Janeiro: Editora WAK, pp. 247-278.


Tatiana Serrão

Connected,but alone?


TED Talk




Este TED Talk intitulado “Connected, but alone?” de Sherry Turkle é uma chamada de atenção para os processos de comunicação, sobre os efeitos da conexão constante sobre a nossa forma de comunicar e de relacionarmos com o outro, e talvez mais importante, a maneira como pensamos sobre nós mesmos. 

Turkle explica que o telefone/telemóvel e a Internet estão a afastar-nos da comunicação real, bem como do autoconhecimento, auto-exploração e auto-identidade verdadeira. A autora afirma que hoje em dia as pessoas usam a tecnologia para comunicar-se com mais frequência do que uma comunicação presencial. As pessoas estão a tornar-se solitárias, como se tivessem medo de intimidade, ocupam mais o tempo com o excesso de informação do mundo virtual do que das vivências do mundo real.






Hoje em dia as pessoas não conseguem imaginar como a comunicação seria sem a tecnologia, pois caímos no erro de acreditarmos que a comunicação real e concisa é realizada através de um telemóvel ou computador. Mas no entanto é importante pensarmos se a tecnologia realmente nos pode fornecer uma conexão real? – Com a tecnologia, não precisamos de ver os nossos amigos cara-a-cara, não precisamos de falar com eles, apenas o texto assume a nosso processo comunicativo. Concentramo-nos mais nas mensagens do nosso facebook, twitter, email do que na palavra, na oralidade dos nossos amigos e familiares próximos a nós.

Outro ponto interessante que a autora foca é a ideia de “Eu partilho, Eu existo”.




 Hoje em dia temos uma ideia de que a nossa identidade é formada por aquilo que partilhamos, ou seja, que a nossa identidade esta na ligação que temos com os outros, senão partilhamos ou senão estamos conectados é sinonimo de solidão. Enfim, nós não conseguimos perceber quem realmente somos porque não podemos desfrutar da solidão real que vem com a aprendizagem e desenvolvimento da nossa identidade. Ou seja, a tecnologia está a tornar cada vez mais difícil, simplesmente estar a sós com os nossos próprios pensamentos, como podemos descobrir quem realmente somos, o que queremos, onde queremos chegar se nunca temos tempo de pensar nesses assuntos. 

Turkle salienta com razão "Loneliness is the place where you are, so you can reach out to others and  form real bonds."

No entanto, ela termina a conversa com o desejo de que a tecnologia possa levar as pessoas de volta para a vida real, das comunidades e do mundo real.

Tatiana Serrão

Social Networking


Quais os aspectos específicos tratados neste vídeo sobre a web 2.0?




A Web 2.0 diz respeito a uma segunda geração de serviços e aplicativos da rede e a recursos, tecnologias e conceitos que permitem um maior grau de interactividade e colaboração na utilização da Internet e entre as pessoas que utilizam a mesma, fazendo com que nos pudéssemos conectar com pessoas em qualquer canto do mundo criando assim um conceito de “social networking”. 


Social networking pode ser definido como sendo um grupo de pessoas conectadas através da internet e de interesses em comum. Esse grupo forma uma estrutura de relacionamentos horizontal e directa, possibilitando assim que as redes sociais se tenham tornado o fenómeno de hoje; - Empregos, oportunidades de negócios, relações amorosas, amizades surgem para aqueles que possuem elevado grau de relacionamento. A rede social é utilizada para conhecer pessoas, encontrar amigos, facilitar as oportunidades de colocação de trabalho. 

A Web 2.0 desvendou-nos um mundo de conhecimentos e interligações que podem ser utilizadas nas mais diversas situações da nossa vida.

Tatiana Serrão

Web 1.0 - Web 2.0



Qual a visão do autor sobre as influências da web 2.0?






Segundo a descrição feita por Alex, a web 2.0 permite a qualquer utilizador ler e escrever na Web reforçando o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com websites e serviços virtuais. A sua essência é permitir que os usuários sejam mais que meros espectadores: eles são parte do espectáculo. Os melhores websites são ferramentas para que os internautas gerem conteúdos, criem comunidades e interajam. E é exactamente neste ponto que se distingue a Web 1.0. 

Como podemos ver no esquema:


A primeira implementação da web representa a Web 1.0, que nos permitiu procurar informações e lê-las. Haviam poucas maneiras de interacção do usuário ou a contribuição de conteúdo. No entanto, é exactamente isso que a maioria dos proprietários de websites queriam: O objectivo de um website era estabelecer uma presença online e as suas informações disponíveis a qualquer pessoa a qualquer momento. Seu grande trunfo era a quantidade de informações disponíveis; O conteúdo era pouco interactivo. Era apenas mais um espaço de leitura; O usuário tinha o papel de mero espectador da acção que se passava na página que visitava.


A visão do autor do vídeo pode-se resumir a este esquema que o próprio apresenta no vídeo.


Ou seja o utilizador não é apenas um consumidor, também têm o papel de produtor do conteúdo.



Tatiana Serrão

O que é a "web 2.0" ?

Quem usa a internet com frequência percebeu significativas mudanças na maioria das páginas que visita. Há alguns anos, os websites estavam disponíveis como livros: as pessoas abriam o website, liam e viam o que era de interesse e fechavam. No máximo, a comunicação com os desenvolvedores ou responsáveis pelo conteúdo era através de um email. Actualmente, uma página que se limitar a isso está destinada ao esquecimento.

Hoje, para uma página ser minimamente enquadrada nesse “segundo capítulo” da história da Internet  ela deve fornecer experiência de conteúdo para o usuário. Este conteúdo deve ser dinâmico e aberto à participação dele, no mínimo. Deve fugir de blocos de textos e proporcionar opções de alcance daquilo que o usuário deseja. Essas mudanças ganham o nome de web 2.0.

O termo Web 2.0 está associado a aplicações web onde o objectivo principal é facilitar aspectos como compartilhamento de informações de maneira interactiva, interoperabilidade, desenvolvimento com foco no usuário e colaboração na World Wide Web (www). O termo não se refere à actualização nas especificações técnicas, e sim a uma mudança na forma como ela é percebida por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interacção e participação. A Web 2.0 aumentou a velocidade e a facilidade de uso de diversos aplicativos, sendo responsáveis por um aumento significativo no conteúdo existente na Internet. Assim, a web 2.0 tem essencialmente a ver com a criação de ambientes propícios à criação e manutenção de redes sociais (abertas ou fechadas, públicas ou privadas). Este espírito estende-se para além das paredes de um determinado website, sendo que cada vez se mais se observa o estabelecer de ligações entre vários websites com o objectivo de proporcionar funcionalidades adicionais aos membros das respectivas comunidades.


É devido a este objectivo de abertura e transparência que a web 2.0 se caracteriza também, em grande parte, pelo caracter gratuito (da maioria) dos websites e ferramentas e pela criação e disponibilização de aplicações que permitem a comunicação com outros websites.  Um website baseado no conceito Web 2.0 proporciona que o usuário interaja com outros usuários ou mesmo altere o conteúdo do mesmo.


Algumas ferramentas onde se utiliza o conceito da web 2.0 são:


Trata-se de uma nova maneira de promover conteúdo dinâmico através da internet.


Tatiana Serrão


Média e Modos de Aprendizagem


A sociedade conectada em rede aprende de forma muito mais flexível, através de grupos de interesse (listas de discussão), de programas de comunicação instantânea e pesquisando nos grandes portais. Enquanto a escola mantém rígidos programas de organização do ensino e aprendizagem, inúmeros grupos profissionais trocam experiências de forma muito mais constante e aberta.



Este texto faz referência à forma como as tecnologias online estão a ser utilizadas no ensino/aprendizagem e como se têm vindo a desenvolver e a diversificar. A aprendizagem online é um instrumento de cooperação, colaboração e comunicação que permite a aprendizagem, o ensino, a formação, um apoio constante, através de tecnologias, de orientação, de interacção e de diálogo entre professor e alunos/formandos.
As vantagens que podemos encontrar para esta aprendizagem é a maior flexibilidade para os alunos, uma maior literacia científica, a capacidade de reutilização dos materiais dos cursos, a maior capacidade de transferência de colaboração.

O impacto multimédia no ensino, seja online ou presencial, depende de certos princípios, os quais afectam o impacto multimédia na aprendizagem. Que segundo Mayer (2001, p. 184) citado por Fahy (s/t) são os seguintes:

1. Princípio Multimédia: os alunos aprendem melhor a partir de palavras com gráficos ou imagens do que de palavras isoladas.

2. Princípio de contiguidade espacial: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas lado a lado na página ou no ecrã.

3. Princípio da contiguidade temporal: os alunos aprendem melhor quando palavras e imagens correspondentes são apresentadas em simultâneo em vez de sucessivamente.

4. Princípio da coerência: os alunos aprendem melhor quando palavras estranhas, imagens e sons são excluídos em vez de incluídos.

5. Princípio da modalidade: os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração sonora em vez de animação e texto no ecrã.

6. Princípio da redundância: as pessoas têm uma capacidade limitada para processar material visual e auditivo que é apresentado simultaneamente, portanto, os alunos aprendem melhor a partir de animação e narração do que uma combinação de animação, geração e texto no ecrã.

7. Princípio das diferenças individuais: os efeitos do desenho são mais fortes para alunos com baixos conhecimento do que alunos com muitos conhecimentos, e para alunos com elevada capacidade espacial do que para alunos de baixa capacidade espacial.

A multimédia é agora uma ferramenta de ensino bastante utilizada, quer no ensino online quer face-a-face, precisamente por combinar vários meios (textos, som, vídeo, animação, etc.). Contudo, ela por si só não garante efectivamente a apreensão da mensagem, pelo que, torna-se necessário alguns cuidados quer na sua produção enquanto material didáctico digital, quer na sua utilização, de modo a que a aprendizagem aconteça de forma mais efectiva. E, os sete princípios de Mayer (2001) acima apontados, orientam-nos nesse sentido.



Para além destes sete princípios, o autor refere que o mundo apresenta-se de uma forma diferente, sendo necessário investirmos neste novo mundo que se conecta, desenvolve e evolui em passos gigantescos. Assim, através das TIC e das ferramentas como: computador, retroprojector, ecrã de televisão, filme, PDA ou smartphone, etc. a criatividade pode criar um ambiente de aprendizagem onde os alunos podem adquirir mais conhecimentos e competências, quer no ensino presencial, quer no ensino online. As ferramentas online incluem impressão e texto, vídeo e gráficos e dispositivos móveis como PDA’s e smartphones.


Impressão e Texto

O texto é a forma de apresentação mais familiar. A impressão era, inicialmente, o meio dominante na educação à distância. Os pontos fortes da impressão e texto passam pelo baixo custo, flexibilidade e robustez, portabilidade e facilidade de reprodução.


Gráficos e Vídeos

Os gráficos podem aumentar a motivação dos utilizadores. As vantagens dos conteúdos de vídeo continuam a ser debatidas. Os gráficos devem possuir características visuais que enfatizem detalhes relevantes para a aprendizagem.

Videoconferência

Permite a aproximação dos utilizadores geograficamente dispersos e diminui a necessidade de deslocação dos alunos. À semelhança de outros métodos, a videoconferência permite o estabelecimento de relações sociais, a partilha de recursos e a cooperação entre os seus utilizadores.

Áudio: IPods, Leitores de MP3 e VoIP

Com o surgimento do IPod que permite a leitura integral de downloads de som e imagem, bem como a partilha em tempo real de ficheiros, ficou claro que este dispositivo poderia constituir um novo recurso para fins educativos.

 O VoIP, tal como outras tecnologias de difusão, foi visto, quando surgiu, como um recurso educativo promissor, dado que permite a ligação de telefones tradicionais aos computadores e a realização de chamadas gratuitas (ex.: Skype) entre os utilizadores.

O áudio online pode ser muito útil no ensino, dado que tem como vantagens: ajudar à memorização, facilitar a organização de ideias, sendo altamente motivador, e promover o desenvolvimento de relações sociais. Associado ao vídeo e à troca de dados, o áudio potencia a troca de informação e ajuda no estabelecimento/fortalecimento de relações sociais.

PDA’s e Internet

Devido às características dos PDA’s, smartphones e outros dispositivos manuais, relativamente à autonomia, recepção wireless, armazenamento de memória, na recepção e suporte de formatos vídeo, podem vir a ser considerados como um recurso potencial no ensino online, a médio prazo.



Os média têm contribuído muito para a expansão do conhecimento, no entanto, é preciso que este não seja mais uma forma de transmitir o saber de uma forma linear, mas sim, que haja uma preocupação de um novo paradigma na aquisição do saber, onde exista: reflexão, investigação, estratégia e qualidade.





Bibliografia


Fahy, P. (2008) “As Características dos Meios de Aprendizagem Interactiva Online”. Athabasca University Press. Tradução de Maria Francisco, Paulo Sopa, Catarina Oliveira, Liliana Vidal, Maria Clara Pereira (2011).




Tatiana Serrão 

Novas Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação


A Era das Tecnologias da Informação e da Comunicação têm vindo a provocar uma enorme mudança na Educação, originando novos modos de difusão do conhecimento, de aprendizagem, e, particularmente, novas relações entre professores e alunos. A exigência de um domínio cada vez maior de conhecimentos e habilidades, para tratar desta realidade diversa e complexa, impõe novas concepções de educação, escola e ensino. As monótonas enciclopédias e dicionários foram substituídos pelas enciclopédias digitais, pela consulta de portais académicos e outros locais diversificados. Passamos a utilizar sistemas electrónicos e apresentações coloridas para tornar as aulas mais atractivas e, frequentemente, deixamos de lado o tradicional quadro negro e o giz e passamos directamente para as superfícies e projecções interactivas.


A revolução originada pela Internet possibilita que a informação produzida e disponibilizada em qualquer lugar esteja rapidamente disponível em todo o Mundo, originando uma mudança nas práticas de comunicação e, consequentemente, educacionais, em vários aspectos tais como na leitura, na forma de escrever, na pesquisa e até como instrumento complementar na sala de aula ou como estratégia de divulgar a informação, permitindo tanto o ensino individualizado como o trabalho cooperativo e em grupo entre alunos. É claro que a utilização das tecnologias não deve, em hipótese alguma, ser vista como um fim em si mesmo, mas sim como uma ferramenta auxiliar no processo de ensino/aprendizagem, despertando deste modo maior interesse na aquisição de conhecimentos. . Para isso, torna-se necessário que os alunos aprendam a utilizar a tecnologia não somente para entretenimento ou para se socializarem, mas para criar algo novo, de valor para o mundo, já que todos podem ser produtores.

A escola, enquanto instituição social, é convocada a atender de modo satisfatório as exigências da modernidade. Ao abrirmos a porta da sala de uma universidade, de uma escola do Ensino Básico ou do Secundário, certamente que não ficaríamos muito impressionados atendendo ao facto de actualmente, nas nossas escolas, ainda se assistir ao modelo pedagógico centrado no professor/saber, conferindo ao aluno um lugar passivo ou de receptáculo de conhecimentos desprovidos de significado para o seu contexto real. O certo é que a escola está a perder relevância para os jovens e o desenvolvimento das novas tecnologias da informação e da comunicação constitui um desafio para os alunos e professores, exigindo uma estratégia de ensino/aprendizagem que implique a eliminação de barreiras ligadas ao ensino tradicional, com práticas pouco flexíveis, oferecendo pouca autonomia ao aluno.




O vídeo “A vision of students today” ou “Uma visão dos estudantes hoje” foi realizado em 2007 e é resultado de um projecto do antropólogo cultural Michael Wesch. Com a participação de 200 alunos ele se propôs a reflectir sobre as dificuldades que existem entre o modelo tradicional de ensino (que se baseia em um quadro negro, giz e um professor no centro da sala de aula) e o novo perfil de estudante (que se mostra cada vez mais dinâmico e participativo).

Este vídeo mostra-nos aquilo que são os estudantes de hoje em dia, as suas motivações, as suas expectativas face à escola, os seus interesses e objectivos ou as suas dificuldades. O visionamento deste vídeo leva-nos a questionar se a escola que temos dá resposta a essas expectativas, a esses desejos ou a essas dificuldades. 

Estamos perante um enorme desafio, que é o de criar uma escola para o século XXI quando ainda estamos enraizados a uma visão da escola típica do século XIX.



Tatiana Serrão